Ataques cibernéticos no Brasil cresceram até 95% em 2024 – entenda por que sua empresa precisa se proteger agora

Cibercriminosos estão intensificando suas ações: globalmente, houve um aumento de 44% nos ciberataques entre 2023 e 2024, conforme relatório State of Global Cyber Security 2025 da Check Point Research. No Brasil, os números são ainda mais preocupantes: entre julho e setembro de 2024, o volume de ataques aumentou 95%, alcançando uma média de 2.766 tentativas semanais por organização contra 747 no mesmo período de 2023.

Além disso, o cenário de ameaças se tornou mais sofisticado com o uso de inteligência artificial, automação e ferramentas de roubo de credenciais (infostealers), conforme relatórios da Check Point e Fortinet. A combinação dessas táticas exige medidas preventivas rigorosas por parte das empresas.

Os relatórios da Check Point indicam que o uso de infostealers aumentou até 58%, enquanto dispositivos pessoais em ambiente corporativo (BYOD) foram usados como vetores principais de ataque. Já a Fortinet aponta que ataques baseados em credenciais cresceram cerca de 42% em 2024, evidenciando o avanço de phishing e técnicas de spear-phishing.

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1. Exemplos de ataques comuns

• Phishing e spear-phishing: e-mails falsos que se passam por fontes confiáveis para roubo de credenciais. Um dos vetores mais usados, com crescimento crescente.

• Ransomware moderno: ataques focam mais em exfiltração de dados e extorsão do que criptografia pura. Empresas sofrem ameaças de divulgar dados sensíveis se não pagarem resgates.

• Vazamento de dados: invasões que expõem informações confidenciais, colocando a reputação das empresas em risco.

2. Impactos financeiros e reputacionais

Um ataque bem-sucedido pode causar perdas diretas com resgates, além de multas por não conformidade com a LGPD, paralisação de operações, clientes perdidos e danos à imagem institucional. Em casos graves, pequenas e médias empresas podem fechar as portas após um incidente.

3. LGPD e consequências legais

A Lei Geral de Proteção de Dados exige que empresas adotem medidas adequadas para proteger dados pessoais. A falta de controles pode gerar multas de até 2% do faturamento anual, além de ações judiciais por vazamentos.

4. Como sua empresa pode se preparar

• Treinamento contínuo de colaboradores: educação sobre phishing, engenharia social e boas práticas.

• Backups regulares e teste de restauração: para garantir recuperação em caso de ransomware.

• Ferramentas especializadas: endpoint protection, sandboxing, arquitetura Zero Trust e threat intelligence ativa.

• Políticas BYOD e gestão de vulnerabilidades: controlar uso de dispositivos pessoais e manter sistemas sempre atualizados (96% dos ataques exploram vulnerabilidades conhecidas).

• Plano de resposta a incidentes (IRP): processos definidos para detectar, conter e responder rapidamente a invasões.

Conclusão

O cenário atual exige postura proativa: com ataques crescendo até 95% no Brasil e novas táticas emergindo globalmente, não basta apenas estar online — é preciso estar protegido. Contar com um parceiro especializado como a Ataris Security significa ter estratégias, tecnologia e time preparado para identificar e neutralizar riscos antes que eles causem danos irreparáveis.

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Fontes:

• Check Point Research (2025): State of Global Cyber Security 2025 – aumento global de 44% nos ciberataques e crescimento de 58% no uso de infostealers.

• Security Leaders (2024): Ataques cibernéticos no Brasil cresceram até 95% no 3º trimestre de 2024 (2.766 incidentes semanais por empresa).

• Fortinet (2024): Relatório FortiGuard Labs – aumento de 42% nos ataques baseados em credenciais.

• CrowdStrike (2025): Global Threat Report – evolução de ataques com uso de inteligência artificial.

• IBM Security (2023): PMEs são alvo de 62% dos ataques cibernéticos.

• Sophos (2022): Relatório State of Ransomware – impactos financeiros e operacionais do ransomware.

• Kaspersky (2023): Golpes contra PMEs são altamente lucrativos para o cibercrime.